Conheça os cinco critérios utilizados para a escolha de um aparelho de RM e as diferenças entre eles.
Uma das questões mais importantes de um setor de radiologia de clínica ou hospital é qual aparelho de ressonância magnética escolher se for realizar uma aquisição ou substituição.
Essa decisão é fundamental para o futuro do negócio e também para as finanças, afinal estamos falando em milhões de reais de investimento, o que não dá espaço para erros ou equívocos na escolha.
Um aparelho pode viabilizar determinados tipos de exame, mas impedir o atendimento a um tipo de paciente. Portanto, todas essas questões devem ser avaliadas previamente.
A seguir saiba quais os critérios utilizar na escolha do melhor aparelho de ressonância magnética e como essa definição impacta os negócios do seu hospital.
Os diferentes tipos de aparelho podem impactar a prestação de serviço do hospital, influenciando a qualidade dos exames de ressonância magnética. Dessa forma, é essencial que o gestor conheça as especificações que devem ser avaliadas. Conheça a seguir!
O primeiro aspecto a ser avaliado é a intensidade do campo magnético, que influencia a qualidade das imagens e o tempo de realização dos exames. Em geral, as opções disponíveis no mercado incluem desde menos de 1 até 3 Tesla de potência. Saiba quais as características a seguir:
Portanto, avaliar a potência do aparelho é determinante para viabilizar determinados tipos de exames na clínica.
Outro aspecto que deve ser analisado no equipamento de acordo com as demandas do hospital é sobre o campo de magnetismo. São duas as opções nesse tópico:
Assim, o perfil de pacientes da clínica impacta a opção campo aberto ou fechado, no entanto, dependendo do tipo de exame é essencial garantir potência devido à qualidade.
Considerado o principal critério a ser avaliado na escolha do aparelho de ressonância magnética, consistem em bobinas eletromagnéticas (imãs) pequenas que permitem a localização espacial do sinal de RM nos eixos ortogonais X, Y e Z. Esse fator é avaliado em duas métricas:
Um equipamento de RM com mais potência nesses dois fatores apresentará qualidade superior, no entanto, há um impacto direto no preço.
Para alguns esse aspecto é central na qualidade da imagem gerada. Uma relação sinal-ruído baixa faz com que o contraste entre diferentes tecidos possa ser obscurecido por ruídos exteriores.
Enquanto uma relação SNR elevada gera imagens com uma resolução espacial melhor e imagens mais rápidas por meio de técnicas de aquisição paralela.
Os sistemas de radiofrequência é o que determina quantos canais independentes podem receber sinais das bobinas de RF. Quanto mais canais, maior o SNR do equipamento de RM, viabilizando a utilização de técnicas de aquisição paralela no aparelho.
Como vantagem dos aparelhos de ressonância magnética, todos eles viabilizam o uso do sistema PACS, permitindo o uso da telessaúde na clínica ou hospital, independentemente do tipo de aparelho utilizado.
Agora que você já sabe quais critérios utilizar para comprar um aparelho de ressonância magnética é indispensável analisar quais características mais vantajosas às particularidades e necessidades do hospital.